quarta-feira, 25 de novembro de 2009

crónica

Crónica Revista Focus

25/11/09

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9 comentários:

  1. Nao lhe passou pela cabeca que as pessoas nao aceitaram a sua proposta por estar a oferecer um emprego a recibos verdes, o que e alias, ilegal ( o seu caso configura claramente uma situacao de falsos recibos verdes ).
    E esclareca os seus caros leitores: quantifique quanto e exactamente um pagamento acima da media?
    E como e capaz de garantir boas perspectivas de futuro, tendo em conta a percentagem de empresas que encerra actividade no primeiro ano?
    Acredito nas suas boas intencoes ( ou ingenuidade ), mas o facto e que esta a oferecer precariedade, nada mais.

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  2. Basta destes recibos verdes...
    Se desejar compreender a indignação que causa a muitos ler esta notícia informe-se sobre a legislação...
    E como deve saber desconhecer a lei não nos livra de multas...
    Um link com informação relevante:
    http://www.recibosverdes.org/verdadeirofalso

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  3. Tem razão, isto é um país de BATOTEIROS, a começar no governo e a acabar em alguma classe empresarial...

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  4. Com que então queria "contratar" a recibos verdes? E ficou admirada porque ninguém quis ir?

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  5. É preciso não ter vergonha na cara para se queixar dos outros não aceitarem ilegalidades!

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  6. Cara Maria João,

    Em Madrid trabalhei em regime de part-time num restaurante. Não tinha experiência e quem me contratou sabia disso. Comecei por receber 900 euros/mês e depois dos 15 dias iniciais fizeram-me um contrato de trabalho de 3 meses a ser renovado, conforme o meu empenho no mesmo...

    Em Espanha existem multas pesadas a quem na restauração não contrate os empregados.
    Depois existem seguros de trabalho porque podem ocorrer acidentes de trabalho, queimaduras, cortes, etc.

    Em Portugal as coisas não são assim e por favor não culpe os "batoteiros", culpe o estado e culpe-se a sim mesma por estar a tentar lucrar num negócio tendo como principio a exploração dos direitos dos trabalhadores.

    Se os seus empregados não estiverem motivados, os seus clientes vão perceber assim que entrarem no seu restaurante.
    Um super chefe e uma decoração design não fazem a restauração... faz a equipa, o capital mais importante de uma empresa.

    Restaurantes há muitos!

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  7. A Sra consegue ser o triste exemplo da classe empresarial portuguesa:
    pretendem trabalhadores em regime escravo,sem quaisquer tipo de direitos e muito baixos salarios,batota!!!!muita batota!!!se a Sra pretende quem trabalhe para si "de borla"ponha assim o anúncio:pretendo quem queira trabalhar em restaurante 10 horas diarias com uma folga semanal em regime de Voluntariado-é mais honesto e a Sra ficava mais linda no retrato!Em vez de tentar ludibriar os seus concidadãos!
    Mas feio feio é vir mandar bitaites para uma revistita DIFAMANDO os desempregados!!!
    Eu por mim,se estivesse desempregada,nem que fosse o ultimo gesto de dignidade mas processava-a por difamação e injuria!!!!
    Dedique-se á agricultura mulher....

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  8. Mais dona Maria João,o triste é não haver uma efectiva fiscalização aos falsos reibos verdes,e uma coima bem pesada para os patrões prevericadores-isso sim é triste!

    Devo dizer que quem não aceitou os "seus"recibos verdes merece o meu respeito e o meu aplauso porque TODOS OS FALSOS RECIBOS VERDES DEVIAM SER REJEITADOS E DENUNCIADOS só assim se acabará com essa praga nojenta e batoteira.
    O seu argumento de "quem precisa de trabalhar,trabalha!" nem sequer é original,sabe?É o mesmo argumento usado por outras "inteligentes" entidades patronais portuguesas:quem precisa de trabalhar pode trabalhar a recibos verdes,pode trabalhar horas extraordinárias sem as receber,pode trabalhar folgas sem as receber,pode fazer semanas de 45 e 49h sem compensações e por aí vai...
    Dona Maria você trabalha?????????

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  9. OS PSEUDO-RICOS sempre a fazerem das suas!

    Tenha VERGONHA minha senhora!

    DECLARAR INTENÇÕES DE ILEGALIDADE PUBLICAMENTE...



    A Super Tia Maria João Lopo de Carvalho escreveu, na passada quarta-feira um artigo na revista Focus onde defende que Portugal é um "país de batoteiros", onde existe um "número assustador de «pretensos» desempregados inscritos nos centros de emprego" e para o demonstrar conta a sua pequena fábula de La Fontaine a fim de moralizar os leitores e os «pretensos» desempregados.

    Conta ela que tentou abrir um restaurante mas que contratar pessoal lhe deu água pela barba porque ninguém queria aceitar as condições maravilhosas que ela propunha e tratavam sempre de atrasar a conversa com coisas comezinhas como o "salário", as "folgas" ou "os direitos".

    Esta empresária de sucesso esclarece no seu artigo as condições que queria oferecer e que passamos a esmiuçar:


    1) "pagamento acima da média" - a média dos salários em Portugal situa-se perigosamente perto so salário mínimo, pelo que realmente as horas de trabalho e as folgas eram temas importantes para os/as trabalhadores/as que ela contactou;


    2) "boas garantias de futuro" - uma frase que em si é vazia mas que deixa entrever que não estava disposta a contratar estes/as empregados/as a termo indeterminado, o que a lei obriga salvo em casos excepcionais;


    3)"período de formação profissional a recibos verdes" - proposta simplesmente ilegal, porque essa formação é trabalho a menos que a Super Tia seja um estabelecimento de ensino;


    4) "contrato de trabalho" - então como é que ela quereria contratar pessoas?;


    5) "Seguro de saúde" - obrigadinho Pai Natal.

    Assim, num artigo de vão-de-escada a Maria João Lopo de Carvalho declara abertamente que estava pronta a cometer 2 ilegalidades e que queria era escravos/as e ainda se queixa que ninguém quis aceitar as suas condições maravilhosas.

    Cara Super Tia: a batoteira és tu e devias ter a Autoridade para as Condições do Trabalho à perna.

    Fazer fila à porta do teu estabelecimento? Só para mandar tomates!

    TRABALHO COM DIREITOS JÁ!

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