Nao lhe passou pela cabeca que as pessoas nao aceitaram a sua proposta por estar a oferecer um emprego a recibos verdes, o que e alias, ilegal ( o seu caso configura claramente uma situacao de falsos recibos verdes ). E esclareca os seus caros leitores: quantifique quanto e exactamente um pagamento acima da media? E como e capaz de garantir boas perspectivas de futuro, tendo em conta a percentagem de empresas que encerra actividade no primeiro ano? Acredito nas suas boas intencoes ( ou ingenuidade ), mas o facto e que esta a oferecer precariedade, nada mais.
Basta destes recibos verdes... Se desejar compreender a indignação que causa a muitos ler esta notícia informe-se sobre a legislação... E como deve saber desconhecer a lei não nos livra de multas... Um link com informação relevante: http://www.recibosverdes.org/verdadeirofalso
Em Madrid trabalhei em regime de part-time num restaurante. Não tinha experiência e quem me contratou sabia disso. Comecei por receber 900 euros/mês e depois dos 15 dias iniciais fizeram-me um contrato de trabalho de 3 meses a ser renovado, conforme o meu empenho no mesmo...
Em Espanha existem multas pesadas a quem na restauração não contrate os empregados. Depois existem seguros de trabalho porque podem ocorrer acidentes de trabalho, queimaduras, cortes, etc.
Em Portugal as coisas não são assim e por favor não culpe os "batoteiros", culpe o estado e culpe-se a sim mesma por estar a tentar lucrar num negócio tendo como principio a exploração dos direitos dos trabalhadores.
Se os seus empregados não estiverem motivados, os seus clientes vão perceber assim que entrarem no seu restaurante. Um super chefe e uma decoração design não fazem a restauração... faz a equipa, o capital mais importante de uma empresa.
A Sra consegue ser o triste exemplo da classe empresarial portuguesa: pretendem trabalhadores em regime escravo,sem quaisquer tipo de direitos e muito baixos salarios,batota!!!!muita batota!!!se a Sra pretende quem trabalhe para si "de borla"ponha assim o anúncio:pretendo quem queira trabalhar em restaurante 10 horas diarias com uma folga semanal em regime de Voluntariado-é mais honesto e a Sra ficava mais linda no retrato!Em vez de tentar ludibriar os seus concidadãos! Mas feio feio é vir mandar bitaites para uma revistita DIFAMANDO os desempregados!!! Eu por mim,se estivesse desempregada,nem que fosse o ultimo gesto de dignidade mas processava-a por difamação e injuria!!!! Dedique-se á agricultura mulher....
Mais dona Maria João,o triste é não haver uma efectiva fiscalização aos falsos reibos verdes,e uma coima bem pesada para os patrões prevericadores-isso sim é triste!
Devo dizer que quem não aceitou os "seus"recibos verdes merece o meu respeito e o meu aplauso porque TODOS OS FALSOS RECIBOS VERDES DEVIAM SER REJEITADOS E DENUNCIADOS só assim se acabará com essa praga nojenta e batoteira. O seu argumento de "quem precisa de trabalhar,trabalha!" nem sequer é original,sabe?É o mesmo argumento usado por outras "inteligentes" entidades patronais portuguesas:quem precisa de trabalhar pode trabalhar a recibos verdes,pode trabalhar horas extraordinárias sem as receber,pode trabalhar folgas sem as receber,pode fazer semanas de 45 e 49h sem compensações e por aí vai... Dona Maria você trabalha?????????
A Super Tia Maria João Lopo de Carvalho escreveu, na passada quarta-feira um artigo na revista Focus onde defende que Portugal é um "país de batoteiros", onde existe um "número assustador de «pretensos» desempregados inscritos nos centros de emprego" e para o demonstrar conta a sua pequena fábula de La Fontaine a fim de moralizar os leitores e os «pretensos» desempregados.
Conta ela que tentou abrir um restaurante mas que contratar pessoal lhe deu água pela barba porque ninguém queria aceitar as condições maravilhosas que ela propunha e tratavam sempre de atrasar a conversa com coisas comezinhas como o "salário", as "folgas" ou "os direitos".
Esta empresária de sucesso esclarece no seu artigo as condições que queria oferecer e que passamos a esmiuçar:
1) "pagamento acima da média" - a média dos salários em Portugal situa-se perigosamente perto so salário mínimo, pelo que realmente as horas de trabalho e as folgas eram temas importantes para os/as trabalhadores/as que ela contactou;
2) "boas garantias de futuro" - uma frase que em si é vazia mas que deixa entrever que não estava disposta a contratar estes/as empregados/as a termo indeterminado, o que a lei obriga salvo em casos excepcionais;
3)"período de formação profissional a recibos verdes" - proposta simplesmente ilegal, porque essa formação é trabalho a menos que a Super Tia seja um estabelecimento de ensino;
4) "contrato de trabalho" - então como é que ela quereria contratar pessoas?;
5) "Seguro de saúde" - obrigadinho Pai Natal.
Assim, num artigo de vão-de-escada a Maria João Lopo de Carvalho declara abertamente que estava pronta a cometer 2 ilegalidades e que queria era escravos/as e ainda se queixa que ninguém quis aceitar as suas condições maravilhosas.
Cara Super Tia: a batoteira és tu e devias ter a Autoridade para as Condições do Trabalho à perna.
Fazer fila à porta do teu estabelecimento? Só para mandar tomates!
Teaching English as a Foreign Language;
Licenciatura em LLM Pt e Ing.
Presidente da IPSS – Know How, Aprender a Brincar, Associação de Solidariedade Social;
Sócia fundadora da Know How Angola –ensino precoce do inglês em Angola (Luanda);
Assessora no Gabinete da Vereadora da Educação e Acção Social na CML;
Representante exclusiva em Portugal dos cursos de inglês para crianças, jovens e executivos no Reino Unido. Pilgrims.
Autora de Crónicas e Artigos: Revista Pais & Filhos,XIS,Semanário,GQ,Expresso“Palavra de Mulher” no suplemento “Vidas” e no DN “Palavras Salgadas”.
Livros:
Mariazinha a Contadora de Historias,Salpicos II e III,
Colecção O Herói Sou Eu,
Que Bicho te mordeu?,
Bons Garfos Más Línguas,
A Minha Mãe é a melhor do Mundo,
Palavra de Mulher,
Olhares sobre a Família,
Mãe que Maravilha!,
Adopta-me,
Acidentes de Percurso,
Virada do Avesso,
Colecção Os 7 irmãos,
Um menino diferente,
Animais à solta.
Nao lhe passou pela cabeca que as pessoas nao aceitaram a sua proposta por estar a oferecer um emprego a recibos verdes, o que e alias, ilegal ( o seu caso configura claramente uma situacao de falsos recibos verdes ).
ResponderEliminarE esclareca os seus caros leitores: quantifique quanto e exactamente um pagamento acima da media?
E como e capaz de garantir boas perspectivas de futuro, tendo em conta a percentagem de empresas que encerra actividade no primeiro ano?
Acredito nas suas boas intencoes ( ou ingenuidade ), mas o facto e que esta a oferecer precariedade, nada mais.
Basta destes recibos verdes...
ResponderEliminarSe desejar compreender a indignação que causa a muitos ler esta notícia informe-se sobre a legislação...
E como deve saber desconhecer a lei não nos livra de multas...
Um link com informação relevante:
http://www.recibosverdes.org/verdadeirofalso
Tem razão, isto é um país de BATOTEIROS, a começar no governo e a acabar em alguma classe empresarial...
ResponderEliminarCom que então queria "contratar" a recibos verdes? E ficou admirada porque ninguém quis ir?
ResponderEliminarÉ preciso não ter vergonha na cara para se queixar dos outros não aceitarem ilegalidades!
ResponderEliminarCara Maria João,
ResponderEliminarEm Madrid trabalhei em regime de part-time num restaurante. Não tinha experiência e quem me contratou sabia disso. Comecei por receber 900 euros/mês e depois dos 15 dias iniciais fizeram-me um contrato de trabalho de 3 meses a ser renovado, conforme o meu empenho no mesmo...
Em Espanha existem multas pesadas a quem na restauração não contrate os empregados.
Depois existem seguros de trabalho porque podem ocorrer acidentes de trabalho, queimaduras, cortes, etc.
Em Portugal as coisas não são assim e por favor não culpe os "batoteiros", culpe o estado e culpe-se a sim mesma por estar a tentar lucrar num negócio tendo como principio a exploração dos direitos dos trabalhadores.
Se os seus empregados não estiverem motivados, os seus clientes vão perceber assim que entrarem no seu restaurante.
Um super chefe e uma decoração design não fazem a restauração... faz a equipa, o capital mais importante de uma empresa.
Restaurantes há muitos!
A Sra consegue ser o triste exemplo da classe empresarial portuguesa:
ResponderEliminarpretendem trabalhadores em regime escravo,sem quaisquer tipo de direitos e muito baixos salarios,batota!!!!muita batota!!!se a Sra pretende quem trabalhe para si "de borla"ponha assim o anúncio:pretendo quem queira trabalhar em restaurante 10 horas diarias com uma folga semanal em regime de Voluntariado-é mais honesto e a Sra ficava mais linda no retrato!Em vez de tentar ludibriar os seus concidadãos!
Mas feio feio é vir mandar bitaites para uma revistita DIFAMANDO os desempregados!!!
Eu por mim,se estivesse desempregada,nem que fosse o ultimo gesto de dignidade mas processava-a por difamação e injuria!!!!
Dedique-se á agricultura mulher....
Mais dona Maria João,o triste é não haver uma efectiva fiscalização aos falsos reibos verdes,e uma coima bem pesada para os patrões prevericadores-isso sim é triste!
ResponderEliminarDevo dizer que quem não aceitou os "seus"recibos verdes merece o meu respeito e o meu aplauso porque TODOS OS FALSOS RECIBOS VERDES DEVIAM SER REJEITADOS E DENUNCIADOS só assim se acabará com essa praga nojenta e batoteira.
O seu argumento de "quem precisa de trabalhar,trabalha!" nem sequer é original,sabe?É o mesmo argumento usado por outras "inteligentes" entidades patronais portuguesas:quem precisa de trabalhar pode trabalhar a recibos verdes,pode trabalhar horas extraordinárias sem as receber,pode trabalhar folgas sem as receber,pode fazer semanas de 45 e 49h sem compensações e por aí vai...
Dona Maria você trabalha?????????
OS PSEUDO-RICOS sempre a fazerem das suas!
ResponderEliminarTenha VERGONHA minha senhora!
DECLARAR INTENÇÕES DE ILEGALIDADE PUBLICAMENTE...
A Super Tia Maria João Lopo de Carvalho escreveu, na passada quarta-feira um artigo na revista Focus onde defende que Portugal é um "país de batoteiros", onde existe um "número assustador de «pretensos» desempregados inscritos nos centros de emprego" e para o demonstrar conta a sua pequena fábula de La Fontaine a fim de moralizar os leitores e os «pretensos» desempregados.
Conta ela que tentou abrir um restaurante mas que contratar pessoal lhe deu água pela barba porque ninguém queria aceitar as condições maravilhosas que ela propunha e tratavam sempre de atrasar a conversa com coisas comezinhas como o "salário", as "folgas" ou "os direitos".
Esta empresária de sucesso esclarece no seu artigo as condições que queria oferecer e que passamos a esmiuçar:
1) "pagamento acima da média" - a média dos salários em Portugal situa-se perigosamente perto so salário mínimo, pelo que realmente as horas de trabalho e as folgas eram temas importantes para os/as trabalhadores/as que ela contactou;
2) "boas garantias de futuro" - uma frase que em si é vazia mas que deixa entrever que não estava disposta a contratar estes/as empregados/as a termo indeterminado, o que a lei obriga salvo em casos excepcionais;
3)"período de formação profissional a recibos verdes" - proposta simplesmente ilegal, porque essa formação é trabalho a menos que a Super Tia seja um estabelecimento de ensino;
4) "contrato de trabalho" - então como é que ela quereria contratar pessoas?;
5) "Seguro de saúde" - obrigadinho Pai Natal.
Assim, num artigo de vão-de-escada a Maria João Lopo de Carvalho declara abertamente que estava pronta a cometer 2 ilegalidades e que queria era escravos/as e ainda se queixa que ninguém quis aceitar as suas condições maravilhosas.
Cara Super Tia: a batoteira és tu e devias ter a Autoridade para as Condições do Trabalho à perna.
Fazer fila à porta do teu estabelecimento? Só para mandar tomates!
TRABALHO COM DIREITOS JÁ!