É por ests situações que eu ando tão "motivada" para dar aulas! Felismente (lol) existem uns bons antidepressivos e tenho uma família fantástica!!
Uma professora que aos seis anos dizia; "quando for grande quero ser professora de matemática" e agora acrescenta "porque é que a minha mãe não me batia quando eu dizia isto"!!!
Mas ainda acredito (ou tenho de acrdeitar) que qaundo for grande vai ser bem ser professor, ensinar os alunos a raciocinar e ensinar que a madita matemática é muito fácil e muito útil.
Bom Dia, Sei que este comentário não está de acordo com o respectivo artigo, mas recebi este mail, de professores deste país, descontentes e que pedem que se divulgue como vai o nosso ensino. Como nós tentamos "ensinar" alunos que "não querem aprender"!
Desculpe incomoda-la mas, apesar da realidade abaixo descrita não ser a minha mas que não deixa de ser muito semelhante à realidade existente na grande maioria da escolas. A mim deixa-me desgastada e frustrada!
Passo a transcrever a mensagem:
Uma triste realidade... ASSIM VAI O ENSINO EM PORTUGAL > Para: > > > > > DIVULGUEM, PARA ACORDAR ESTE PAÍS > > > > Tudo grátis para os CEF. A elite precisa de descamisados e estes > resignam-se com viagens e refeições gratuitas e um futuro de RSI > > > > A cena passa-se numa escola pública do distrito de Santarém. Quase > todos os dias, a escola requisita e paga 3 autocarros para estarem ao > serviço das turmas CEF. Porquê quase todos os dias? Porque há dinheiro > para estoirar nas turmas CEF e porque a única forma de manter os > alunos CEF na escola é levá-os diariamente a passear de > autocarro...sem pagarem. > > Os outros alunos pagam quando viajam em visitas de estudo. Também > pagam quando adquirem uma sanduíche no bar ou uma refeição na cantina. > > Os motoristas da empresa de camionagem que serve os alunos CEF não > gostam do serviço mas suportam-no. Habituaram-se a ser insultados > durante as viagens. Mas os professores que acompanham os alunos CEF > nestas viagens pelo Ribatejo e Lisboa habituaram-se à ideia de que é > melhor serem insultados dentro de um autocarro do que dentro de uma > sala de aula. E sabem, por experiência própria, que é mais fácil > suportar a má educação e a agressividades dos alunos CEF quando os > levam a passear...à borla, do que quando os têm dentro de uma sala de > aula durante 90 minutos. > > Esta situação cria mal-estar entre os alunos que não são CEF e que têm > de pagar do seu bolso as visitas de estudo, as sanduíches e os > almoços. Mas estes alunos habituaram-se à ideia de que não vale a pena > protestar. As coisas são assim, ficaram assim e dificilmente virão a > ser diferentes. E se protestarem ninguém lhes dará atenção. > Provavelmente, serão acusados de racismo social, conservadorismo e > direitismo. Eles sabem: por isso, não protestam e deixam que os > recursos da escola sejam colocados ao serviço dos que violam as > regras, não querem estudar ou se dedicam a impedir que os professores > ensinem. > > Os recursos do Estado foram capturados por uma elite política que > serve dois amos: o grande capital e os descamisados. Os autocarros que > todos os dias estão à porta da escola ao serviço de alunos que se > habituaram a faltar às aulas sem consequências, a desrespeitar > professores e a insultar motoristas e funcionários são o preço que a > elite paga para ter os votos dos descamisados. Um preço que não pára > de aumentar. A elite sabe que o futuro dela e a manutenção dos seus > privilégios dependem do aumento do número de descasmisados a quem o > Estado oferece viagens e refeições gratuitas. > > A elite política alimenta-se dos votos dos descamisados. Estes > sossegam e resignam-se à sua (pouca) sorte com refeições e viagens > gratuitas. E sabem e aceitam o que o futuro lhes reserva: uma vida > imersa na ignorância e a sobrevivência física assegurada pelo > Rendimento Social de Inserção. > > > > -- > Isa > > > > -- > Glória > > > > -- > carla
É bem real! Na sala de aula não interessa aprender, pois cansa muito pensar! O importante é a marca do telemóvel, as sapatilhas, as calças rotas e acaírem pelas pernas abaixo. O computador que bem utilizado na sala de aula, permite melhorar muito a qualidade do ensino (já tive essa feliz experiência). O problema é que a grande maioria dos alunos só usam o computador para plantarem couves no facebook, verem filmes de violência gratuita, estarem nos chats a escreverem num português codificado... Concordo que a verdadeira crise é a crise de valores!
Lamento muito que a classe dos Professores tenha sido a mais enxovalhada neste circo em que vivemos - em grande parte pelo porreirismo de certos profissionais do ensino. Lembram-se quando foram muitos destes que arrancaram estrados das salas de aula, e baniram do seu vocabulário a palavra "autoridade"?
Teaching English as a Foreign Language;
Licenciatura em LLM Pt e Ing.
Presidente da IPSS – Know How, Aprender a Brincar, Associação de Solidariedade Social;
Sócia fundadora da Know How Angola –ensino precoce do inglês em Angola (Luanda);
Assessora no Gabinete da Vereadora da Educação e Acção Social na CML;
Representante exclusiva em Portugal dos cursos de inglês para crianças, jovens e executivos no Reino Unido. Pilgrims.
Autora de Crónicas e Artigos: Revista Pais & Filhos,XIS,Semanário,GQ,Expresso“Palavra de Mulher” no suplemento “Vidas” e no DN “Palavras Salgadas”.
Livros:
Mariazinha a Contadora de Historias,Salpicos II e III,
Colecção O Herói Sou Eu,
Que Bicho te mordeu?,
Bons Garfos Más Línguas,
A Minha Mãe é a melhor do Mundo,
Palavra de Mulher,
Olhares sobre a Família,
Mãe que Maravilha!,
Adopta-me,
Acidentes de Percurso,
Virada do Avesso,
Colecção Os 7 irmãos,
Um menino diferente,
Animais à solta.
É por ests situações que eu ando tão "motivada" para dar aulas!
ResponderEliminarFelismente (lol) existem uns bons antidepressivos e tenho uma família fantástica!!
Uma professora que aos seis anos dizia; "quando for grande quero ser professora de matemática" e agora acrescenta "porque é que a minha mãe não me batia quando eu dizia isto"!!!
Mas ainda acredito (ou tenho de acrdeitar) que qaundo for grande vai ser bem ser professor, ensinar os alunos a raciocinar e ensinar que a madita matemática é muito fácil e muito útil.
Bom Dia,
ResponderEliminarSei que este comentário não está de acordo com o respectivo artigo, mas recebi este mail, de professores deste país, descontentes e que pedem que se divulgue como vai o nosso ensino. Como nós tentamos "ensinar" alunos que "não querem aprender"!
Desculpe incomoda-la mas, apesar da realidade abaixo descrita não ser a minha mas que não deixa de ser muito semelhante à realidade existente na grande maioria da escolas. A mim deixa-me desgastada e frustrada!
Passo a transcrever a mensagem:
Uma triste realidade... ASSIM VAI O ENSINO EM PORTUGAL
> Para:
>
>
>
>
> DIVULGUEM, PARA ACORDAR ESTE PAÍS
>
>
>
> Tudo grátis para os CEF. A elite precisa de descamisados e estes
> resignam-se com viagens e refeições gratuitas e um futuro de RSI
>
>
>
> A cena passa-se numa escola pública do distrito de Santarém. Quase
> todos os dias, a escola requisita e paga 3 autocarros para estarem ao
> serviço das turmas CEF. Porquê quase todos os dias? Porque há dinheiro
> para estoirar nas turmas CEF e porque a única forma de manter os
> alunos CEF na escola é levá-os diariamente a passear de
> autocarro...sem pagarem.
>
> Os outros alunos pagam quando viajam em visitas de estudo. Também
> pagam quando adquirem uma sanduíche no bar ou uma refeição na cantina.
>
> Os motoristas da empresa de camionagem que serve os alunos CEF não
> gostam do serviço mas suportam-no. Habituaram-se a ser insultados
> durante as viagens. Mas os professores que acompanham os alunos CEF
> nestas viagens pelo Ribatejo e Lisboa habituaram-se à ideia de que é
> melhor serem insultados dentro de um autocarro do que dentro de uma
> sala de aula. E sabem, por experiência própria, que é mais fácil
> suportar a má educação e a agressividades dos alunos CEF quando os
> levam a passear...à borla, do que quando os têm dentro de uma sala de
> aula durante 90 minutos.
>
> Esta situação cria mal-estar entre os alunos que não são CEF e que têm
> de pagar do seu bolso as visitas de estudo, as sanduíches e os
> almoços. Mas estes alunos habituaram-se à ideia de que não vale a pena
> protestar. As coisas são assim, ficaram assim e dificilmente virão a
> ser diferentes. E se protestarem ninguém lhes dará atenção.
> Provavelmente, serão acusados de racismo social, conservadorismo e
> direitismo. Eles sabem: por isso, não protestam e deixam que os
> recursos da escola sejam colocados ao serviço dos que violam as
> regras, não querem estudar ou se dedicam a impedir que os professores
> ensinem.
>
> Os recursos do Estado foram capturados por uma elite política que
> serve dois amos: o grande capital e os descamisados. Os autocarros que
> todos os dias estão à porta da escola ao serviço de alunos que se
> habituaram a faltar às aulas sem consequências, a desrespeitar
> professores e a insultar motoristas e funcionários são o preço que a
> elite paga para ter os votos dos descamisados. Um preço que não pára
> de aumentar. A elite sabe que o futuro dela e a manutenção dos seus
> privilégios dependem do aumento do número de descasmisados a quem o
> Estado oferece viagens e refeições gratuitas.
>
> A elite política alimenta-se dos votos dos descamisados. Estes
> sossegam e resignam-se à sua (pouca) sorte com refeições e viagens
> gratuitas. E sabem e aceitam o que o futuro lhes reserva: uma vida
> imersa na ignorância e a sobrevivência física assegurada pelo
> Rendimento Social de Inserção.
>
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> Isa
>
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> Glória
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> carla
É bem real!
ResponderEliminarNa sala de aula não interessa aprender, pois cansa muito pensar!
O importante é a marca do telemóvel, as sapatilhas, as calças rotas e acaírem pelas pernas abaixo.
O computador que bem utilizado na sala de aula, permite melhorar muito a qualidade do ensino (já tive essa feliz experiência).
O problema é que a grande maioria dos alunos só usam o computador para plantarem couves no facebook, verem filmes de violência gratuita, estarem nos chats a escreverem num português codificado...
Concordo que a verdadeira crise é a crise de valores!
Lamento muito que a classe dos Professores tenha sido a mais enxovalhada neste circo em que vivemos - em grande parte pelo porreirismo de certos profissionais do ensino. Lembram-se quando foram muitos destes que arrancaram estrados das salas de aula, e baniram do seu vocabulário a palavra "autoridade"?
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