quarta-feira, 30 de junho de 2010

Quem és tu?


4 comentários:

  1. É por ests situações que eu ando tão "motivada" para dar aulas!
    Felismente (lol) existem uns bons antidepressivos e tenho uma família fantástica!!

    Uma professora que aos seis anos dizia; "quando for grande quero ser professora de matemática" e agora acrescenta "porque é que a minha mãe não me batia quando eu dizia isto"!!!

    Mas ainda acredito (ou tenho de acrdeitar) que qaundo for grande vai ser bem ser professor, ensinar os alunos a raciocinar e ensinar que a madita matemática é muito fácil e muito útil.

    ResponderEliminar
  2. Bom Dia,
    Sei que este comentário não está de acordo com o respectivo artigo, mas recebi este mail, de professores deste país, descontentes e que pedem que se divulgue como vai o nosso ensino. Como nós tentamos "ensinar" alunos que "não querem aprender"!

    Desculpe incomoda-la mas, apesar da realidade abaixo descrita não ser a minha mas que não deixa de ser muito semelhante à realidade existente na grande maioria da escolas. A mim deixa-me desgastada e frustrada!

    Passo a transcrever a mensagem:

    Uma triste realidade... ASSIM VAI O ENSINO EM PORTUGAL
    > Para:
    >
    >
    >
    >
    > DIVULGUEM, PARA ACORDAR ESTE PAÍS
    >
    >
    >
    > Tudo grátis para os CEF. A elite precisa de descamisados e estes
    > resignam-se com viagens e refeições gratuitas e um futuro de RSI
    >
    >
    >
    > A cena passa-se numa escola pública do distrito de Santarém. Quase
    > todos os dias, a escola requisita e paga 3 autocarros para estarem ao
    > serviço das turmas CEF. Porquê quase todos os dias? Porque há dinheiro
    > para estoirar nas turmas CEF e porque a única forma de manter os
    > alunos CEF na escola é levá-os diariamente a passear de
    > autocarro...sem pagarem.
    >
    > Os outros alunos pagam quando viajam em visitas de estudo. Também
    > pagam quando adquirem uma sanduíche no bar ou uma refeição na cantina.
    >
    > Os motoristas da empresa de camionagem que serve os alunos CEF não
    > gostam do serviço mas suportam-no. Habituaram-se a ser insultados
    > durante as viagens. Mas os professores que acompanham os alunos CEF
    > nestas viagens pelo Ribatejo e Lisboa habituaram-se à ideia de que é
    > melhor serem insultados dentro de um autocarro do que dentro de uma
    > sala de aula. E sabem, por experiência própria, que é mais fácil
    > suportar a má educação e a agressividades dos alunos CEF quando os
    > levam a passear...à borla, do que quando os têm dentro de uma sala de
    > aula durante 90 minutos.
    >
    > Esta situação cria mal-estar entre os alunos que não são CEF e que têm
    > de pagar do seu bolso as visitas de estudo, as sanduíches e os
    > almoços. Mas estes alunos habituaram-se à ideia de que não vale a pena
    > protestar. As coisas são assim, ficaram assim e dificilmente virão a
    > ser diferentes. E se protestarem ninguém lhes dará atenção.
    > Provavelmente, serão acusados de racismo social, conservadorismo e
    > direitismo. Eles sabem: por isso, não protestam e deixam que os
    > recursos da escola sejam colocados ao serviço dos que violam as
    > regras, não querem estudar ou se dedicam a impedir que os professores
    > ensinem.
    >
    > Os recursos do Estado foram capturados por uma elite política que
    > serve dois amos: o grande capital e os descamisados. Os autocarros que
    > todos os dias estão à porta da escola ao serviço de alunos que se
    > habituaram a faltar às aulas sem consequências, a desrespeitar
    > professores e a insultar motoristas e funcionários são o preço que a
    > elite paga para ter os votos dos descamisados. Um preço que não pára
    > de aumentar. A elite sabe que o futuro dela e a manutenção dos seus
    > privilégios dependem do aumento do número de descasmisados a quem o
    > Estado oferece viagens e refeições gratuitas.
    >
    > A elite política alimenta-se dos votos dos descamisados. Estes
    > sossegam e resignam-se à sua (pouca) sorte com refeições e viagens
    > gratuitas. E sabem e aceitam o que o futuro lhes reserva: uma vida
    > imersa na ignorância e a sobrevivência física assegurada pelo
    > Rendimento Social de Inserção.
    >
    >
    >
    > --
    > Isa
    >
    >
    >
    > --
    > Glória
    >
    >
    >
    > --
    > carla

    ResponderEliminar
  3. É bem real!
    Na sala de aula não interessa aprender, pois cansa muito pensar!
    O importante é a marca do telemóvel, as sapatilhas, as calças rotas e acaírem pelas pernas abaixo.
    O computador que bem utilizado na sala de aula, permite melhorar muito a qualidade do ensino (já tive essa feliz experiência).
    O problema é que a grande maioria dos alunos só usam o computador para plantarem couves no facebook, verem filmes de violência gratuita, estarem nos chats a escreverem num português codificado...
    Concordo que a verdadeira crise é a crise de valores!

    ResponderEliminar
  4. Lamento muito que a classe dos Professores tenha sido a mais enxovalhada neste circo em que vivemos - em grande parte pelo porreirismo de certos profissionais do ensino. Lembram-se quando foram muitos destes que arrancaram estrados das salas de aula, e baniram do seu vocabulário a palavra "autoridade"?

    ResponderEliminar